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O assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), foi um crime executado ❤️ no dia 14 de março de 2018, no Estácio, região central da cidade.

Os criminosos estavam em um carro, que emparelhou ❤️ com o da vereadora, e efetuaram vários disparos, que também mataram o motorista.

Embora em fase inicial, a investigação conduzida pelas ❤️ autoridades aponta para motivações políticas.[1]

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, ambos ex-policiais militares, foram acusados de serem os executores dos assassinatos ❤️ de Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes e continuam presos aguardando julgamento pelo crime, enquanto as investigações continuam.[2][3][4][5][6][7]

Descrição do ❤️ crime [ editar | editar código-fonte ]

Marielle chegou à Casa das Pretas, na rua dos Inválidos, na Lapa, para mediar ❤️ um debate promovido pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) com jovens negras, por volta das dezenove horas.

Segundo imagens obtidas pela ❤️ polícia, um Cobalt com placa de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, estava parado próximo ao local.

Por volta das vinte ❤️ e uma horas, Marielle deixou a Casa das Pretas com uma assessora e um motorista, sendo logo seguida por um ❤️ carro do mesmo modelo que estava parado próximo ao local.

[8] Por volta das vinte e uma horas e trinta minutos, ❤️ na Rua Joaquim Paralhes, no Estácio, um veículo emparelha com o carro de Marielle e faz treze disparos.

[8] Nove acertam ❤️ a lataria e quatro acertam o vidro.

A vereadora foi atingida por três tiros na cabeça e um no pescoço[9] e ❤️ o motorista levou ao menos três tiros nas costas, causando a morte de ambos.

A assessora foi atingida por estilhaços, levada ❤️ a um hospital e liberada.

[8]A polícia declarou acreditar que o carro dela foi perseguido por cerca de quatro quilômetros.

Os executores ❤️ fugiram do local sem levar quaisquer bens.[10]

Imagens retiradas de câmeras locais revelaram que um segundo veículo possivelmente teria dado cobertura ❤️ aos criminosos que dispararam os tiros.

Além disso, outras imagens mostraram dois homens parados dentro de um veículo, por duas horas, ❤️ no local de um evento de que a vereadora participou logo antes.

Segundo a polícia, a munição utilizada, de calibre 9 ❤️ mm, não pode ser vendida a civis em geral.

A Rede Globo informou que a munição pertencia a um lote vendido ❤️ à Polícia Federal, fato confirmado pela Polícia Civil.

[11][12] Os investigadores acreditavam que a vereadora foi seguida desde o evento da ❤️ Lapa, por quatro quilômetros, até passar por um local de menor tráfego, onde se deu o ataque.[11]

O delegado Rivaldo Barbosa, ❤️ Chefe da Polícia Civil, trabalhava com a hipótese de execução, visto que os pertences dos passageiros não foram levados pelos ❤️ atiradores e que a vereadora era militante de comunidades carentes, tendo sido ativa na defesa dos direitos humanos dos moradores ❤️ dessas localidades, principalmente negros e mulheres, havendo mesmo denunciado mortes praticadas por policiais.

No sábado anterior ao crime, Marielle denunciara nas ❤️ redes sociais[13] o 41º Batalhão da Polícia Militar, de Acari, que fora apontado pelo Instituto de Segurança Pública como o ❤️ mais mortífero dos cinco anos anteriores.[14]

A perícia descobriu que as munições de calibre 9 mm que mataram a vereadora carioca ❤️ eram do mesmo lote de parte dos projéteis utilizados na maior chacina do estado de São Paulo.

[15] Os assassinatos de ❤️ dezessete pessoas ocorreram em Barueri e Osasco, na Grande São Paulo, em 13 de agosto de 2015, e três policiais ❤️ militares e um guarda civil foram condenados pelas mortes.

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, esse lote fora vendido ❤️ à Polícia Federal de Brasília pela empresa Companhia Brasileira de Cartuchos, no dia 29 de dezembro de 2006.

[15]A análise técnica ❤️ também revelou que a munição era original, isto é, ela não foi recarregada porque a espoleta, que provoca o disparo ❤️ do projétil, era original.

A PF abriu um inquérito para apurar a origem das munições e como elas chegaram ao Rio ❤️ de Janeiro.[16]

O Ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a munição foi roubada da sede dos Correios na ❤️ Paraíba, anos antes.

Fontes da PF disseram que o lote com dois milhões de cápsulas foi amplamente distribuído entre as unidades ❤️ da corporação e que as unidades de São Paulo e do Distrito Federal receberam a maior quantidade, mais de duzentas ❤️ mil cápsulas cada uma.

Além disto, o ministro disse que a PF já designara um especialista em impressões digitais e DNA ❤️ para fazer o exame da munição, e confrontaria os resultados com seu banco de dados, a fim de descobrir a ❤️ autoria do crime.[17][18][19]

Em 18 de março, a polícia recebeu uma denúncia anônima e descobriu, em Minas Gerais, um carro que ❤️ poderia ter sido usado no assassinato da vereadora.

A suspeita era de que o carro, com placas do Rio de Janeiro, ❤️ teria sido abandonado no dia 15, mas, como a denúncia só chegara até a polícia no sábado, o veículo foi ❤️ apreendido por volta das 21h desse dia.

Ainda, a Rede Globo divulgou novas imagens, nas quais se pode ver o carro ❤️ branco, onde estava Marielle, passando e sendo seguido por dois veículos de cor prata.

A polícia investiga também a hipótese de ❤️ que os assassinos de Marielle tenham monitorado a vereadora pelas redes sociais, visto que ela fez uma convocação na Internet ❤️ um dia antes do evento da Rua dos Inválidos, de onde saiu antes de ser assassinada.[20]

Em 1º de abril, o ❤️ jornal O Globo publicou uma matéria na qual duas testemunhas, que não foram ouvidas pela polícia, deram detalhes sobre a ❤️ cena do crime.

Os jornalistas ouviram separadamente as duas testemunhas, tendo obtido versões semelhantes.

Elas disseram que o carro dos assassinos imprensou ❤️ o veículo que conduzia Marielle, quase subindo na calçada.

Ao contrário das imagens de câmera, essas pessoas só viram um carro ❤️ no cenário.

Ainda conforme o relato, um homem negro estava no banco de trás e estendeu o braço para fora, portando ❤️ uma arma de cano longo, com um dispositivo que parecia um silenciador.

Então o carro deu uma guinada e fugiu pela ❤️ rua Joaquim Palhares, não pela rua João Paulo Primeiro, como suspeitava a polícia.

As testemunhas afirmaram que os policiais militares as ❤️ mandaram se afastar do local do assassinato, sem ouvi-las.

A GloboNews questionou a Policia Civil a respeito da atitude de não ❤️ ouvir as testemunhas, mas não recebeu uma resposta da corporação.

Entretanto, um investigador declarou ao jornal que os projetos da vereadora ❤️ estavam sob análise e que se consideravam as pautas geradoras de conflitos com certos grupos, incluindo os milicianos.

Na semana anterior, ❤️ o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, General Richard Nunes, admitiu que era inegável a motivação política no crime.[21]

Em ❤️ 10 de abril, os investigadores responsáveis pelo caso encontraram digitais em fragmentos parciais das cápsulas de 9 mm utilizadas no ❤️ assassinato.

As cápsulas foram encontradas na esquina das ruas João Paulo I e Joaquim Palhares, no Estácio, onde aconteceu o ataque.

Oito ❤️ cápsulas eram do mesmo lote vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos para o Departamento da Polícia Federal em Brasília e ❤️ distribuído para todo o país.

A nona cápsula fazia parte de um carregamento importado, e, de acordo com os investigadores, tinha ❤️ características especiais, semelhantes às de um projétil disparado em um homicídio que ocorreu em outro ponto da região metropolitana do ❤️ estado.

As digitais estavam fragmentadas, o que dificultaria o confronto com as digitais armazenadas nos bancos de dados das polícias civil ❤️ e federal, mas ainda seria possível a comparação com as digitais de suspeitos do crime.[22]

Em 6 de maio, a RecordTV ❤️ exibe reportagem que aponta erros na investigação.

A emissora divulgou que o carro usado pelas vítimas foi abandonado no pátio da ❤️ delegacia de homicídios por 40 dias sem que todos as avaliações e exames estivessem completos.

Segundo a reportagem, os corpos da ❤️ vereadora e do motorista não passaram por exames de raio-x, uma vez que o Estado não tinha o equipamento.

A TV ❤️ também antecipou – o que seria dias depois confirmado pela Polícia – que Marielle e Anderson não foram mortos por ❤️ uma pistola como achavam os investigadores, mas sim por uma submetralhadora HK MP5, que não são facilmente apreendidas com criminosos, ❤️ sendo de uso de tropas de elite.

A Record também lembrou que as câmeras da Prefeitura na rua onde ocorreu o ❤️ crime foram desligadas dias antes do duplo homicídio.

Alegando sigilo, autoridades e órgãos oficiais não quiseram comentar a reportagem.[23][24]

Em 8 de ❤️ maio, uma testemunha disse à polícia que o vereador Marcello Siciliano e o ex-policial militar e miliciano Orlando Oliveira de ❤️ Araújo, conhecido como Orlando Curicica, seriam os verdadeiros mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

[25][8] ❤️ Conforme essa testemunha, a motivação seriam as ações comunitárias de Marielle em áreas de interesse da milícia na Zona Oeste.

[8] ❤️ A informação foi veiculada pelo jornal O Globo, segundo o qual a testemunha afirmou que foi forçada a trabalhar para ❤️ Orlando e teria contado em detalhes todo o planejamento da execução.

A pessoa citada como testemunha relatou que esteve presente nas ❤️ reuniões ocorridas entre Orlando e Siciliano, desde junho de 2017.

[8] Ainda conforme o relato, Orlando teria dito numa reunião que ❤️ a vereadora o atrapalhava e comentado com Siciliano que a situação precisava ser resolvida logo.

Em três depoimentos, a testemunha teria ❤️ informado datas, horários e reuniões entre os dois homens, além de fornecer os nomes de quatro homens escolhidos para o ❤️ assassinato, que passaram a ser investigados pela polícia.

A ordem do assassinato teria sido dada de dentro da cela da penitenciária ❤️ Bangu 9, onde Siciliano estava preso.

[26] Posteriormente, em meados de 2019, foi revelado que a testemunha, o policial militar Rodrigo ❤️ Jorge Ferreira, vulgo Ferreirinha, tinha mentido a mando das milícias para atrapalhar as investigações sobre a autoria dos assassinatos de ❤️ Marielle e Anderson Gomes.

[27][28][29] E o miliciano Orlando Curicica, após ser transferido para um presídio federal, deu detalhes em depoimentos ❤️ ao Ministerio Público Federal do funcionamento do crime organizado no Rio de Janeiro.

[29] Além de conseguir comprovar não ter tido ❤️ participação no assassinato de Marielle Franco, o miliciano Orlando Curicica denunciou nesses depoimentos a cúpula da Segurança Pública do Estado ❤️ do Rio de Janeiro nomeada pelo Governador Wilson Witzel, o Secretário da Polícia Militar e o Secretário da Polícia Civil, ❤️ respectivamente Rogério Figueredo de Lacerda e Marcus Vinicius Braga.

[29]Curicica também fez acusações contra o braço direito de Marcus Vinicius Braga, ❤️ Allan Turnowski.

[29] Allan Turnowski foi chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro entre 2010 e 2011 e nesse período ❤️ como chefe da Polícia teve como adido o policial militar Ronnie Lessa, acusado de ser o resposável por fazer os ❤️ disparos que tiraram a vida de Marielle Franco e Anderson Gomes.[3][29][30][31]

Em 11 de maio, a polícia fez a reconstituição do ❤️ crime, que tomou cinco horas entre a noite e a madrugada.

O objetivo foi reproduzir o momento em que os assassinos ❤️ dispararam contra o carro onde estavam Marielle e Anderson, efetuando disparos com armas e munições reais, a fim de que ❤️ as testemunhas reconhecessem o barulho da arma usada no crime.

A conclusão da polícia foi que os assassinos usaram uma submetralhadora ❤️ HK MP5, uma arma capaz de disparar oitocentos tiros por minuto.

[32] Quatro testemunhas participaram da simulação do crime, incluindo a ❤️ assessora parlamentar de Marielle Franco, que foi a única sobrevivente e se mudou para fora do Brasil logo depois do ❤️ assassinato da vereadora.[33]

Em outubro, houve um avanço na investigação.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou que o uso ❤️ da tecnologia da informação permitiu a identificação do biótipo do atirador.

Além disso, a análise de imagens descobriu outros locais por ❤️ onde passou o carro dos executores.

O Ministério não precisou essas informações publicamente, mas a família da vereadora foi comunicada.

Os promotores ❤️ também visitaram o preso Orlando Curicica e a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, remeteu ao MPRJ o depoimento prestado por ❤️ aquele aos procuradores da República, cujo conteúdo também não foi revelado para manter o sigilo das investigações, que era uma ❤️ preocupação de todas as autoridades envolvidas nessas atividades.[34]

Em 3 de julho de 2019, a Polícia Civil e a Marinha articularam ❤️ uma operação para encontrar as armas que teriam sido usadas no crime.

A suspeita teve origem no depoimento de um barqueiro ❤️ da região do Quebra-Mar, na Barra, segundo o qual um homem, mais tarde identificado como Márcio Montavano, o Márcio Gordo ❤️ – que teria retirado as armas de endereços ligados ao policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como o autor do ❤️ crime – o contratou para um passeio até as Ilhas Tijucas, para a prática de pesca submarina.

Segundo a polícia, além ❤️ de Márcio, participaram da ação a mulher de Lessa, Elaine, o irmão dela, Bruno, e um homem chamado Josinaldo.

Conforme o ❤️ depoimento do barqueiro, o contratante colocou no barco uma caixa de papelão pesada, dentro da qual havia caixas menores, e ❤️ uma mala de viagem.

Então o homem abriu a mala, tirou seis fuzis e jogou as armas e a caixa ao ❤️ mar.

Depois ele deu trezentos reais ao barqueiro para pagar o transporte, chamou um táxi e foi embora.

A polícia sabia que ❤️ se tratava de um amigo de Lessa.[35]

Ainda em julho de 2019, o ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ❤️ Dias Toffoli, suspendeu a investigação referente ao assassinato da vereadora.

A Decisão de Toffoli atingiu temporariamente todos os inquéritos do país, ❤️ com o argumento de que eram fundados em relatórios de inteligência financeira feitos com informações obtidas sem autorização judicial.

Ou seja, ❤️ eram informações compartilhadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e pelo Fisco, sem autorização da Justiça.[36]

Até setembro, sabia-se, ❤️ conforme um relatório da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que o ❤️ sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do assassinato, era chefe de milícia na zona oeste carioca, foi ❤️ dono de um bingo clandestino na Barra da Tijuca e planejava, antes de ser preso, expandir seu negócio de distribuição ❤️ de água para áreas dominadas por traficantes de drogas na cidade.

O relatório fundamentou o pedido aceito pela Justiça do Rio ❤️ de Janeiro, a fim de transferir Lessa para o sistema penitenciário federal.[37]

Tendo estado foragido desde a deflagração da Operação Intocáveis ❤️ o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega estava sendo procurado por equipes policiais do Rio de Janeiro e da Bahia, que ❤️ estavam alertas para a possibilidade de prendê-lo .

[38][39] Adriano tinha conseguido escapar de um cerco montado pelas policias do Rio ❤️ de Janeiro e da Bahia em um resort no final de janeiro de 2020, mas em 9 de fevereiro de ❤️ 2020 foi cercado pela Polícia num sítio no município de Esplanada e acabou morto em confronto com a Polícia no ❤️ interior da Bahia.

[38][40][41] Ele era conhecido como Capitão Adriano e era apontado como o chefe do grupo de assassinos profissionais ❤️ chamado Escritório do Crime, o qual reunia policiais e ex-policiais que cometiam homicídios em troca de dinheiro, e também chefe ❤️ de uma milícia no Rio de Janeiro.

Ele era ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio ❤️ de Janeiro, foi um dos denunciados da Operação Intocáveis e teve familiares próximos envolvidos, como código promocional brazino777 grátis ex-esposa e código promocional brazino777 grátis mãe, ❤️ no esquema das rachadinhas do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

[40] As autoridades citaram Adriano no assassinato de Marielle ❤️ Franco, mas ele não constava do inquérito que investigava a morte da vereadora.

Embora tenha sido ouvido no inquérito, não figurava ❤️ como suspeito.[42]

Em 30 de junho, o delegado responsável pela investigação da morte de Marielle, Daniel Rosa, colocou fim à suspeita ❤️ que pairava sobre a organização de milicianos chamada Escritório do Crime.

O "Escritório" já sofria uma investigação devido à suspeita de ❤️ ter realizado muitas execuções e se acreditava que a execução da vereadora poderia ser uma dessas, devido à proximidade do ❤️ grupo com Ronnie Lessa, mas não foi comprovado que este teria integrado a organização criminosa.

Ainda assim, a investigação tomou tal ❤️ rumo a partir do depoimento de Orlando Curicica, este sim preso por suspeita de participação no crime da vereadora.

Segundo Rosa, ❤️ os membros do grupo miliciano realmente praticaram uma execução naquela noite, mas de outra pessoa, Marcelo Diotti.

O crime ocorreu em ❤️ um restaurante da Barra da Tijuca, e uma minuciosa perícia, com o confronto de horários, afastou a possibilidade de que ❤️ esses homens tivessem participado do assassinato da vereadora.[43]

Em meados de julho de 2020, após dois anos sem respostas sobre como ❤️ os executores da vereadora tiveram acesso a munições de uso restrito da Polícia Federal, o delegado encarregado do caso requereu ❤️ o arquivamento do processo, que havia sido aberto a pedido do Ministério Público Federal.

Entretanto, o procurador Eduardo Benones não aceitou ❤️ o arquivamento e solicitou o aprofundamento da investigação, com o argumento de que esta não se destinava apenas à responsabilização ❤️ de agentes públicos, mas que principalmente se destinava a ser uma resposta do Estado Brasileiro às muitas perguntas sobre um ❤️ crime "cujo caráter é notoriamente transcendental".

Com esse propósito, o Ministério solicitou um exame pericial na munição, para saber se era ❤️ uma carga original, e um pedido de explicação para a fabricante dos projéteis, que teria produzido um volume superior ao ❤️ permitido pelo Exército.[44]

Em meados de dezembro, a Polícia Civil e o Ministério Público acharam uma importante pista para solucionar o ❤️ crime.

Conforme o relato, Eduardo Almeida Nunes de Siqueira, morador da Muzema, favela dominada pela milícia, clonou um carro do mesmo ❤️ modelo que foi usado no homicídio.

Além disso, Siqueira era defendido pelo mesmo advogado de Ronnie Lessa, considerado o executor da ❤️ vereadora.

Ele confessou que clonou muitos veículos, incluindo um Cobalt prata, ano 2014, que foi exatamente o tipo de automóvel usado ❤️ pelos pistoleiros.

Siqueira não sabia como o carro foi usado, mas viu muita semelhança entre o que ele clonou e o ❤️ que foi usado no crime.

A polícia também seguia outras linhas de investigação, como a confirmação de que a ordem para ❤️ matar Marielle partiu do ex-bombeiro, ex-vereador e miliciano Cristiano Girão, com o objetivo de se vingar do deputado federal Marcelo ❤️ Freixo, pois Girão era um dos nomes constantes da lista da CPI das milícias confeccionada pelo parlamentar.[45]

Em julho de 2021, ❤️ houve importantes trocas na equipe de investigação do crime.

Na Polícia Civil, Edson Henrique Damasceno, sem explicação oficial, passou a ser ❤️ titular da Delegacia de Homicídios, que investiga todas as mortes violentas no estado.

Damasceno era o quarto responsável na linha de ❤️ tempo da apuração policial.

Ao mesmo tempo, as promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile saíram da força-tarefa do Ministério Público do ❤️ Rio de Janeiro, que também investigava o atentado.

Elas relataram receio e insatisfação com "interferências externas", mas não deram detalhes sobre ❤️ essas forças.

Além disso, foi feita a exumação do corpo de Adriano da Nóbrega, e a perícia encontrou contradições entre os ❤️ achados da necropsia e os relatos dos policiais militares que o mataram em ação oficial.[46]

Em julho de 2023, Élcio de ❤️ Queiroz firmou uma delação premiada com a Polícia Federal e o Ministério Público e contou em detalhes como foi cometido ❤️ o crime.

Segundo informações veiculadas na imprensa, o crime estava premeditado desde 2017 e até teria havido uma tentativa frustrada no ❤️ mesmo ano.

Quando o homicídio efetivamente ocorreu, tudo começou com um encontro entre Lessa e Élcio no condomínio deste.

Eles se posicionaram ❤️ estrategicamente em um carro e partiram em perseguição ao carro da vereadora, disparando tiros no momento em que o veículo ❤️ desacelerou.

Após concluído o crime, seguiram para um bar onde ficaram bebendo até três horas da madrugada.

No dia seguinte, concluíram a ❤️ operação se livrando do carro usado no crime, antes tomando o cuidado de adulterá-lo.[47]

Prisões e condenações [ editar | editar ❤️ código-fonte ]

Em 30 de maio de 2018, a polícia prendeu Thiago Bruno Mendonça, conhecido como "Thiago Macaco", que era acusado ❤️ de matar Carlos Alexandre Pereira Maria, "O Cabeça", um colaborador do vereador Marcello Siciliano.

Thiago Macaco também é citado no depoimento ❤️ de um ex-miliciano apontado uma testemunha-chave do caso.

Segundo a fonte, Thiago seria ligado a Orlando de Curicica, chefe da milícia ❤️ da Boiúna, atualmente preso.

Os dois teriam participado do assassinato da parlamentar, que estaria atrapalhando os negócios do grupo paramilitar na ❤️ Zona Oeste.

Esses negócios também interessariam a Siciliano, que negava as acusações.

A testemunha ainda relatou que Thiago Macaco teria sido responsável ❤️ pela clonagem do Cobalt prata, que foi usado pelos assassinos para cometer o crime.

Os agentes já haviam cumprido a prisão ❤️ temporária de Rondinele de Jesus Da Silva, "O Roni", ocorrido no dia 19 de maio, pelo mesmo delito.[48]

Em 24 de ❤️ julho de 2018, a polícia prendeu o ex-policial Alan Nogueira, conhecido como Cachorro Louco, e o ex-bombeiro Luís Cláudio Barbosa.

Ambos ❤️ foram denunciados por um delator premiado, que também os envolveu em um caso de duplo homicídio.

Eles foram apontados como integrantes ❤️ do grupo do miliciano Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando da Curicica, que atua na Zona Oeste da cidade.

O ❤️ duplo assassinato teria sido cometido no sítio de propriedade de Orlando.

Um policial militar e um ex-policial militar também integrantes da ❤️ milícia, segundo a polícia, foram assassinados com tiros na cabeça, por traição.

Depois, tiveram os corpos carbonizados.

O delegado disse que não ❤️ podia ainda relacionar os dois à execução da vereadora e que a investigação prosseguia em sigilo.

A milícia citada controla, além ❤️ da Curirica, as regiões da Taquara, da Vargem Pequena, da Vargem Grande e do Terreirão.

As atividades dos milicianos são extorsão ❤️ de comerciantes e moradores, a exemplo da cobrança de taxas pela venda de gás e água mineral, e controle de ❤️ pontos de caça-níqueis.[49]

Os primeiros mandados de prisão foram expedidos a partir de 13 de dezembro de 2018.

Policiais civis da divisão ❤️ de homicídios executaram quinze mandados no estado do Rio de Janeiro e fora deste, todos dirigidos contra milicianos.

Em Angra dos ❤️ Reis, no Morro da Constância, durante o cumprimento de um desses mandados, a equipe foi encurralada por criminosos.

Segundo informação oficial, ❤️ os agentes ficaram sob forte ameaça, em local de vulnerabilidade e intensa situação de risco, sendo resgatados em ação das ❤️ polícias civil e militar.

Os mandados fizeram parte de um inquérito ligado ao assassinato da vereadora, mas conduzido de forma paralela.

Nesse ❤️ momento, haviam transcorrido nove meses desde o crime.[50]

Em 22 de janeiro de 2019, a polícia prendeu o major da Polícia ❤️ Militar Ronald Paulo Alves Pereira, por suspeita de envolvimento no assassinato.

Além disso, ele seria julgado no caso da Chacina da ❤️ Via Show, no qual quatro jovens foram executados por policiais militares.

O major estava com o processo suspenso, mas este foi ❤️ reaberto.

Conforme a informação oficial, ele vinha sendo investigado com base em suspeita de integrar a cúpula do chamado Escritório do ❤️ Crime.

Ele também foi denunciado por comandar negócios ilegais, como grilagem de terras e agiotagem.[6]

Em 12 de março de 2019, policiais ❤️ da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e promotores do Ministério Público no âmbito da operação Lume prenderam dois policiais ❤️ militares suspeitos de participação no assassinato.

[3][4] Os mandados de prisão foram executados contra o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie ❤️ Lessa, de 48 anos, e Élcio Vieira de Queiroz, que já fora expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

[3][51] ❤️ Na casa de um amigo de Ronnie Lessa foram encontrados 117 fuzis M-16 desmontados.

[5] O amigo de Lessa disse ter ❤️ guardado os fuzis sem saber do que se tratava e a apreensão desses fuzis se tornou a maior apreensão de ❤️ armas da história do Rio de Janeiro.

[5] Segundo a denúncia do Ministério Público, Lessa teria sido o autor dos 13 ❤️ disparos que mataram Marielle e o motorista Anderson e Queiroz teria sido o condutor do veículo usado no crime.

[7] Ainda ❤️ conforme o MP, o crime teria sido meticulosamente planejado, com três meses de antecedência.[4][7][52]

Em 31 de maio, a polícia prendeu ❤️ Rafael Carvalho Guimarães e Eduardo Almeida Nunes, que eram investigados pela possível clonagem do carro Cobalt, usado no assassinato da ❤️ vereadora.

As prisões foram parte da Operação Entourage, a qual teve como alvo a milícia de Orlando Curicica, que dominava regiões ❤️ da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo a polícia, a função dos dois na organização de Curicica era clonar carros ❤️ para que a quadrilha pudesse se movimentar a fim de praticar crimes sem chamar a atenção.

Além disso, foi preso o ❤️ policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, acusado de obstruir as investigações do crime.

[27] A operação contou com trezentos policiais ❤️ e oito pessoas foram presas.

Os depoimentos dados por Ferreirinha a mando da milícia de que Curicica teria sido um dos ❤️ mandantes do crime provaram-se falsos.

[29][27] Os crimes praticados pela organização, muito bem estruturada, eram, em código promocional brazino777 grátis maioria, feitos com o ❤️ uso de violência, incluindo execução de testemunhas e tentativas de homicídio de autoridades responsáveis pelas investigações.[53]

Em julho de 2020, após ❤️ a prisão do empresário ligado ao Movimento Brasil Livre, Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido na Internet como Luciano Ayan, ❤️ foi descoberto que ele foi o responsável por divulgar uma notícia falsa que acusava Marielle Franco de ter se relacionado ❤️ com o traficante Marcinho VP, além de ter ligação com a facção criminosa Comando Vermelho.[54]

Em outubro, o ex-policial Elcio Vieira ❤️ de Queiroz foi condenado a cinco anos de prisão e pagamento de multa pelo porte de munição e pela posse ❤️ de armas de fogo, munições e carregadores, no dia em que foi preso, em 12 de março de 2019.

Nessa data, ❤️ policiais civis e dois promotores de Justiça foram à casa de Queiroz para cumprir uma ordem de prisão, pela suspeita ❤️ de envolvimento na morte da vereadora e de seu motorista, e outra de busca e apreensão, para recolher possíveis provas ❤️ do crime.

Em revista, eles encontraram oito munições de fuzil de calibre 5,56 mm no seu carro e, na código promocional brazino777 grátis casa, ❤️ encontraram uma pistola Glock calibre ponto 380, com cinco carregadores e 46 munições, além de uma pistola Taurus calibre ponto ❤️ 40, com três carregadores e 72 munições.

A pena seria cumprida em regime aberto se Queiroz já não estivesse preso preventivamente ❤️ em razão dos homicídios, na Penitenciária Federal de Porto Velho.

A sentença foi emitida em 11 de setembro pelo juiz André ❤️ Felipe Veras de Oliveira, da 32ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.[55]

Em 7 de agosto de 2022, Ronnie Lessa, que ❤️ estava preso preventivamente na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, foi condenado a cinco anos de prisão por ❤️ tentativa de tráfico internacional de armas.

Conforme a sentença, ele deveria começar a cumprir a pena já em regime fechado, e ❤️ a prisão preventiva motivada pelo homicídio seria mantida.

A justificativa da condenação foi a quantidade e a finalidade dos equipamentos apreendidos.

Além ❤️ disso, segundo o texto da sentença, o material importado se destinava a dificultar a identificação da origem dos disparos de ❤️ fuzis AR-15, ordinariamente empregados por organizações criminosas que controlam vastos territórios da cidade do Rio de Janeiro, onde aterrorizam, ferem ❤️ e matam moradores e agentes da segurança pública de forma indiscriminada.

Por exemplo, esse equipamento serve para reduzir o clarão provocado ❤️ pelos disparos dos fuzis, geralmente utilizado por atiradores profissionais, com o intuito de chamar menos atenção no momento em que ❤️ atiram.

[56] Em fevereiro de 2023 foi confirmada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro a expulsão de Ronnie Lessa da ❤️ corporação.[57]

Mapa de protestos no Brasil contra o assassinato de Marielle Franco.

Clique no mapa para ampliá-lo e nos pontos para ver ❤️ mais detalhes.

Um manifestante segurando um cartaz para homenagear Marielle em sessão solene na Câmara dos Deputados, em 15 de março ❤️ de 2018.

Roberto Romano, filósofo e professor de Ética da Unicamp, disse que o crime foi um indicativo de fragilidade das ❤️ instituições democráticas no Brasil, alertando para uma suposta ameaça de retorno da ditadura militar, dada a aproximação entre o Estado ❤️ democrático e o Estado de exceção no país.

Ainda, comparou o caso ao assassinato da missionária americana Dorothy Stang em 2005, ❤️ no Pará, o que revelaria as lacunas dos avanços da promoção dos direitos humanos no Brasil.

O filósofo acreditava que o ❤️ episódio deveria promover uma mudança no tratamento da crise de segurança, com medidas de médio e longo prazo, como a ❤️ melhora da educação e políticas de redução da desigualdade social no país, no que ele não acreditava, dado o tratamento ❤️ do caso pelo governo federal.[58]

Todos os presidenciáveis rapidamente emitiram pareceres, pesares e condolências às famílias das vítimas, à exceção de ❤️ Jair Bolsonaro,[59] que estava impossibilitado de falar por conta de uma intoxicação alimentar, isto seguindo a assessoria de imprensa do ❤️ deputado, contudo a mesma também informou que a opinião dele seria vista como "polêmica", e, por isso, o político preferiria ❤️ não se manifestar.

[60] Em 20 de março, declarou publicamente que manteria seu silêncio, criticando o silêncio seletivo de outros políticos ❤️ e chamando atenção para a falta de segurança pública no Rio.[61]

A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o seu ❤️ gabinete estava empenhado na investigação do assassinato, por meio do monitoramento das investigações e da avaliação de federalização do caso.

Para ❤️ ela, um atentado contra líderes políticos e a corrupção são exemplos de atentado à democracia e o nível de impunidade ❤️ ainda era elevado no país.

Dodge esteve no Rio de Janeiro no dia 15 de março, onde participou de uma reunião ❤️ para acompanhar os trabalhos de investigação do crime.[62]

O Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, emitiu uma ❤️ nota no dia 15 de março, na qual denunciou o assassinato como um crime contra toda a sociedade e uma ❤️ ofensa direta aos valores do Estado Democrático de Direito.

Apontou ainda que o Conselho Federal da Ordem acompanhava o caso e ❤️ esperava agilidade na apuração e punição exemplar para os grupos envolvidos.[63]

A Assembleia da República de Portugal aprovou por unanimidade um ❤️ voto de pesar pela morte de Franco, exprimindo "a mais veemente condenação pela violência e pelos crimes políticos e de ❤️ ódio que aumentam de dia para dia no Brasil".

O voto foi anunciado no dia do crime pela líder do Bloco ❤️ de Esquerda, Catarina Martins, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, e foi subscrito pelo presidente do Parlamento, Ferro Rodrigues, ❤️ e pelo deputado André Silva, em texto que destacava a militância política da vereadora em prol de minorias e pela ❤️ denúncia da violência policial.[64]

Passeata realizada em Vitória em homenagem a Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes.

A desembargadora Marília Castro Neves, ❤️ do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, apresentou outra versão do crime.

Em mensagem escrita no Facebook, a magistrada disse ❤️ que Marielle não era apenas militante, mas que estaria engajada com criminosos, havendo sido eleita pelo Comando Vermelho e tendo ❤️ descumprido pautas de campanha, consequentemente sendo assassinada por não pagar dívidas.

[65] A mensagem da desembargadora gerou protestos[66] e Juliano Medeiros, ❤️ presidente nacional do PSOL, anunciou que exigiria a condenação da magistrada no Conselho Nacional de Justiça.[67][68]

Ocorreram também manifestações nas redes ❤️ sociais, tendo o Twitter como a principal plataforma de discussões.

Segundo a Fundação Getulio Vargas, foram 567 mil menções ao nome ❤️ da política.

O pico foi cerca de duas horas depois do homicídio, por volta de 23h50min, com 594 "tuítes" por minuto.

A ❤️ pesquisa apontou que 88 por cento deles foram mensagens de luto e de destaque à trajetória de Marielle, sendo também ❤️ constatada uma grande suspeita de que o crime foi uma execução e de que foi promovido por policiais militares.

Os usuários ❤️ lembraram que a vereadora, na véspera da código promocional brazino777 grátis morte, acusou a Polícia Militar do homicídio de um adolescente e fez ❤️ críticas à atuação da PM em Acari, bairro da Zona Norte do Rio.

Ao mesmo tempo, uma parcela menor de usuários ❤️ da rede fizeram manifestações contra a esquerda e defenderam medidas de segurança mais duras, criticando também a aproveitamento político do ❤️ caso pelo PSOL.[69]

A guerra ideológica nas redes sociais levou um escritório de advocacia, o EJS Advogadas, a rastrear o conteúdo ❤️ calunioso, tendo recebido mais de duas mil denúncias por e-mail até o dia 19 de março.

O objetivo anunciado foi o ❤️ de enviar todos as mensagens, com os seus autores identificados, para uma investigação na Delegacia de Repressão a Crimes de ❤️ Informática da Polícia Civil ou para uma retratação pública na Justiça.

Tarcísio Motta, colega de Marielle na Câmara, disse que era ❤️ necessário responsabilizar aqueles que estavam propagando discursos de ódio e reproduzindo ou criando notícias falsas que atentavam contra a honra ❤️ da vereadora.

[70] A irmã de Marielle afirmou que os propagadores de informações falsas seriam responsabilizados, pedindo mais respeito à família, ❤️ à código promocional brazino777 grátis dor e à imagem de código promocional brazino777 grátis falecida irmã.

Nas semanas seguintes, a família moveu uma ação judicial em razão ❤️ do excesso de mensagens depreciativas.

Em resposta, a Justiça determinou a remoção de publicações contendo conteúdo calunioso ou falso sobre Franco ❤️ no Facebook e no YouTube.

Além disso, exigiu que o Facebook prevenisse a publicação de novas postagens ofensivas a Marielle e ❤️ que informasse se os perfis de Luciano Ayan, Luciano Henrique Ayan e Movimento Brasil Livre patrocinaram as postagens denunciadas.[71][72][73]

Uma outra ❤️ manifestação foi a do diretor José Padilha, o qual disse que a violência no Rio de Janeiro era um processo ❤️ recorrente, no qual houve o assassinato silencioso de um número enorme de pessoas nos vinte anos passados.

Afirmou também que a ❤️ polícia era despreparada, corrupta e extremamente violenta, além de que não existia assistência social em comunidades carentes, configurando a conjugação ❤️ de fatores que levou ao reconhecido número de mortes.

Padilha citou a guerra ideológica corrente, que levava as pessoas a aderirem ❤️ a seu próprio viés cognitivo, em vez de atentarem-se para problemas mais palpáveis e gerais.

Ainda conforme o cineasta, a condição ❤️ atual não podia ser creditada apenas à pobreza, visto que, como afirmou, haveria países mais pobres que o Brasil com ❤️ índices de violência menores, e que a polícia do Rio de Janeiro mataria quarenta vezes mais que a polícia dos ❤️ Estados Unidos como um todo.

Concluiu lembrando que o problema só recebia progressiva atenção midiática, trazendo à tona a situação subjacente, ❤️ quando acontecia um caso grave, a exemplo da morte da vereadora, as chacinas da Candelária e de Vigário Geral.[74]

Em 13 ❤️ de abril, trinta dias após o crime, a Anistia Internacional divulgou um comunicado, cobrando das autoridades brasileiras mais agilidade na ❤️ condução das investigações, que até ali não tinham apontado nenhum suspeito.

A entidade pediu prioridade no caso, pois, no entender desta, ❤️ a cada dia em que o crime permanece sem resposta, aumentam as ameaças contra os defensores dos direitos humanos no ❤️ Brasil.

Dessa forma, o texto do comunicado reivindicou "uma investigação imediata, completa, imparcial e independente, que não apenas identifique os atiradores, ❤️ mas também os autores intelectuais do crime".

Renata Neder, coordenadora de pesquisa da Anistia Internacional, disse que os estados federal e ❤️ fluminense deviam uma resposta à altura da gravidade do assassinato.[75]

Em 14 de março de 2021, houve uma celebração de lembrança ❤️ dos três anos do homicídio, com a inauguração de uma placa, na Cinelândia, em frente à Câmara Municipal do Rio ❤️ de Janeiro, no centro da cidade, em uma iniciativa da Prefeitura.

A placa é similar às de identificação das vias e ❤️ praças da cidade e contém os dizeres "Vereadora Marielle Franco".

Há também duas frases: "(1979-2018) Mulher negra, favelada, LGBT e defensora ❤️ dos direitos humanos"; "Brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 por lutar por uma sociedade mais justa".

E também se ❤️ estendeu uma faixa preta em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que continha uma pergunta: "Quem mandou matar ❤️ Marielle?".

Muitas autoridades estavam presentes.

O prefeito Eduardo Paes ressaltou que ninguém deveria ser assassinado em função de código promocional brazino777 grátis ideologia, de código promocional brazino777 grátis ❤️ visão de mundo.

A mãe da vereadora, Marinete Silva, disse que a placa não reduzia a dor da família, mas que ❤️ era um símbolo de esperança e ativismo, mantendo Marielle viva.

Marinete acrescentou que permanecia acreditando na solução do caso e confiava ❤️ nas apurações conduzidas pelo Ministério Público do Estado.[76]

A vereadora Marielle Franco também ganhou uma estátua em código promocional brazino777 grátis homenagem, no centro ❤️ do Rio de Janeiro, no local onde ela costumava se reunir com seus eleitores para prestar conta do seu mandato.

A ❤️ inauguração foi no dia 27 de julho de 2022, data em que Marielle estaria completando 43 anos de idade.

Compareceram diversos ❤️ políticos, admiradores e eleitores da parlamentar, além de código promocional brazino777 grátis família, lotando a Praça Mário Lago, mais conhecida como Buraco do ❤️ Lume.

O público teve a possibilidade de tirar fotos ao lado da estátua de 1,75 metro, forjada em bronze pelo artista ❤️ plástico Edgar Duvivier, em tamanho natural, mostrando Marielle com o braço esquerdo erguido e punho cerrado.[77]

Repreensão judicial à Rede Globo ❤️ [ editar | editar código-fonte ]

Em novembro de 2018, a divisão de homicídios da Polícia Civil e o Ministério Público ❤️ do Rio de Janeiro ajuizaram uma ação judicial demandando que a Rede Globo fosse proibida de divulgar qualquer informação do ❤️ inquérito policial que apurava os assassinatos de Franco e seu motorista.

O magistrado Gustavo Gomes Kalil, titular da Quarta Vara Criminal ❤️ do Rio de Janeiro, aceitou o pedido, decidindo que a Rede Globo vazava conteúdo dos autos de forma "prejudicial", expondo ❤️ dados das investigações e das testemunhas.

Porém, os dados até então divulgados pela Rede Globo foram reportados sem expor informações pessoais, ❤️ com alguns sendo apresentados de forma anônima.

A Globo considerou que a decisão judicial foi excessiva e que feria gravemente a ❤️ liberdade de imprensa.[78]

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou uma nota:

[ 78 ] A Abraji considera que a decisão ❤️ do juiz viola o direito dos brasileiros à livre circulação de informações de interesse público.

A imposição de censura é uma ❤️ afronta à Constituição.

A liberdade de imprensa, fundamental para a democracia, deveria ser resguardada por todas as instâncias do Poder Judiciário, ❤️ mas é frequentemente ignorada por juízes que, meses ou anos depois, são desautorizados por tribunais superiores.

Nesse meio tempo, o direito ❤️ dos cidadãos de serem informados fica suspenso, o que gera prejuízos irreparáveis para a sociedade.

O caso em questão é um ❤️ exemplo dessa prática absurda, que precisa acabar.

Cabe ao Poder Judiciário preservar direitos constitucionais, não atacá-los.

Falta de questionamento jornalístico [ editar ❤️ | editar código-fonte ]

Escrevendo para a coluna de Análise & Opinião, do Jornal Já, o jornalista, ex-editor executivo da revista ❤️ Exame, editor e diretor da Gazeta Mercantil e editor chefe do Jornal da Globo, José Antônio Severo,[79] criticou o fato ❤️ do caso não ter sido questionado pela imprensa, até março de 2020:

Foi preciso o professor da FGV UnB Nelson Barbosa ❤️ descer da código promocional brazino777 grátis cátedra e botar o dedo na ferida com a grande interrogação: por quê Marielle Franco foi assassinada? ❤️ No dia seguinte à coluna do ex-ministro da Fazenda e do Planejamento da presidente Dilma Rousseff, na Folha de S.

Paulo, ❤️ parece que a mídia acordou e nas páginas do sábado pontilhavam de referências aos motivos inexplicados do crime.

Entrava uma pergunta ❤️ essencial, que até esse dia não era sequer mencionada nas análises e narrativas sobre o assassinato, que circularam pelo mundo ❤️ inteiro.

Com a judicialização do caso, para levar os acusados, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, ao tribunal do júri, foi necessário ❤️ introduzir esse quesito: por que matar a moça? O motivo apresentado nos autos é 'de crime de ódio'.

Certamente nos tempos ❤️ dos grandes repórteres policiais do passado, como os falecidos Pena Branca (Otávio Ribeiro), Vanderlei Soares ou o ainda atuante [ ❤️ 80 ] Certamente nos tempos dos grandes repórteres policiais do passado, como os falecidos Pena Branca (Otávio Ribeiro), Vanderlei Soares ❤️ ou o ainda atuante Percival de Souza , nos seus tempos de Jornal da Tarde , essa questão já teria ❤️ sido levantada nas páginas policiais.

Além disso, a Associação de Engenheiros da Petrobrás (AEPET) denunciou a omissão do Instituto Marielle Franco ❤️ em relação às investigações que tinham como alvo os militares federais do Exército.[81]

Menção a Jair Bolsonaro pelo porteiro do Vivendas ❤️ da Barra [ editar | editar código-fonte ]

Segundo uma reportagem exclusiva no dia 29 de outubro de 2019, veiculada pelo ❤️ Jornal Nacional, que teve acesso a detalhes do processo, o nome do Presidente da República foi mencionado em um depoimento ❤️ feito pelo porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, onde moram Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa, um dos principais suspeitos de ❤️ ter assassinado Marielle Franco e Anderson Gomes.

Segundo o porteiro, o outro suspeito pelo crime, Élcio de Queiroz, que seria o ❤️ motorista do carro utilizado no crime, entrou no condomínio no dia 14 de março de 2018, horas antes do assassinato, ❤️ alegando que iria para a casa de número 58, que pertence a Bolsonaro.

Com isso, o porteiro teria entrado em contato ❤️ com a moradia, ponderando sobre a permissão da entrada de Queiroz no condomínio.

Segundo o porteiro, a autorização foi dada por ❤️ alguém dentro da casa, a quem ele chamou de "Seu Jair".[82]

Após a entrada no condomínio, o veículo teria seguido para ❤️ a casa de número 66, que pertence a Ronnie Lessa, o qual seria o principal suspeito dos disparos, segundo o ❤️ Ministério Público, e não para a casa de Bolsonaro.

O porteiro então ligou uma segunda vez para a casa 58 e ❤️ uma pessoa que atendeu o interfone confirmou que o carro iria para a casa 66.[82]

Após a repercussão, o segundo filho ❤️ de Jair Bolsonaro, Carlos, foi até a administração do condomínio onde obteve autorização para acessar as gravações das ligações da ❤️ portaria.

Logo em seguida, Carlos Bolsonaro publicou em suas redes sociais os áudios do momento em que o porteiro autoriza a ❤️ entrada de Élcio de Queiroz; no áudio o porteiro liga para a casa 66, de onde recebe autorização de Ronnie ❤️ Lessa para que deixe Élcio de Queiroz entrar no condomínio.

Por ter acesso a os áudios do condomínio, a oposição política ❤️ acusou Carlos de invasão de privacidade e interferência.[83][84][85][86]

No mesmo dia em que Carlos divulgou os áudios da portaria do condomínio ❤️ mostrando Ronnie Lessa autorizando a entrada de Élcio Queiroz, o Ministério Público do Rio de Janeiro realizou uma coletiva de ❤️ imprensa onde afirmou que o porteiro mentiu em seu depoimento a Polícia Civil e que as gravações periciadas não são ❤️ compatíveis com a versão dada pelo porteiro.

O Ministério Público disse ainda que a pericia confirmou que a voz no interfone ❤️ era de Ronnie Lessa e não de Jair Bolsonaro, como afirmou o porteiro; e apesar da planilha de controle escrita ❤️ pelo porteiro constar o número da casa de Bolsonaro (58), o registro do interfone mostra a ligação para a casa ❤️ 66.

[87][88][89][90][91]

No mês seguinte, o porteiro que havia citado Bolsonaro afirmou em depoimento a Polícia Federal que havia se enganado ao ❤️ citar o presidente.

[92][93] No dia 11 de fevereiro de 2020, uma pericia da Polícia Civil concluiu que a voz do ❤️ porteiro que liberou a entrada de Élcio Queiroz não é a mesma do porteiro que citou Bolsonaro no depoimento; o ❤️ laudo foi assinado por seis peritos que confirmaram que não ouve alteração nas gravações e confirmou que a voz que ❤️ liberou a entrada de Élcio era de Ronnie Lessa.[94][95][96]

O Jornal Nacional pesquisou os registros da Câmara dos Deputados e encontrou ❤️ uma contradição no depoimento do porteiro.

Jair Bolsonaro, então deputado federal, estava em Brasília naquele dia, como mostraram os registros de ❤️ presença em duas votações no plenário: às 14h e às 20h30.

Portanto, ele não poderia estar no Rio, o que levantou ❤️ dúvidas sobre quem atendeu o interfone na casa do Presidente naquele dia.[82]

Pouco tempo depois da reportagem, Bolsonaro, que estava na ❤️ Arábia Saudita em visita oficial, fez uma live no Facebook para demonstrar código promocional brazino777 grátis indignação com a reportagem.

Nela, acusou o Governador ❤️ do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de ter vazado informações confidenciais para a Globo, já que o processo corria em ❤️ segredo de Justiça.

"Digo mais, seu governador Witzel...

Também diz aqui na (revista) Veja que o senhor teria vazado esse processo, que ❤️ está em segredo de Justiça, para a Globo.

O senhor só se elegeu governador porque o senhor ficou o tempo todo ❤️ colado com o Flávio Bolsonaro, meu filho.

Ao chegar ao governo, a primeira coisa que o senhor fez foi transformar-se inimigo ❤️ dele" [ 97 ] - -Jair Bolsonaro, segundo reportagem da BBC Brasil

O Presidente também acusou a Polícia Civil do Rio ❤️ de ter orquestrado uma "farsa" e disse acreditar que o porteiro pode ter sido levado a assinar algo que não ❤️ correspondia ao seu verdadeiro depoimento.

"Ou o porteiro mentiu, ou induziram o porteiro a cometer o falso testemunho, ou escreveram algo ❤️ que o porteiro depois assinou embaixo (sem checar o teor)", disse.[97]

Confissão de interferência pelo governador do Rio de Janeiro [ ❤️ editar | editar código-fonte ]

Em 4 de maio de 2020, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, admitiu, em ❤️ entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que interferiu nas operações da Polícia Civil em relação aos suspeitos do ❤️ atentado.

Witzel declarou que pediu ao delegado Giniton Lages a prisão, em março de 2019, do policial militar aposentado Ronnie Lessa ❤️ e a do ex-policial militar Élcio de Queiroz, sob a acusação de atuarem no duplo homicídio.

Essas prisões, como admitiu o ❤️ governador, foram recomendadas apesar de não haver ainda a confirmação do eventual mandante do crime.

Witzel explicou que não tinha acesso ❤️ à investigação, mas se serviu da código promocional brazino777 grátis experiência como juiz federal e sugeriu as prisões quando o delegado afirmou que ❤️ já sabia quem eram os executores.

A intenção era abrir uma nova fase da investigação, com o propósito de descobrir o ❤️ mandante.

A confissão de Witzel aconteceu em meio às acusações contra o presidente Jair Bolsonaro de interferência na Polícia Federal.[98]

Mensagens a ❤️ ex-ajudante de ordens de Bolsonaro [ editar | editar código-fonte ]

Em maio de 2023, a Polícia Federal deflagrou a Operação ❤️ Venire, a fim de apurar suspeitas de inserção de dados falsos no Conecte SUS em favor de Bolsonaro, e prendeu ❤️ o tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro) e o ex-major Ailton Barros (ex-candidato a deputado estadual pelo PL), ❤️ entre outros investigados.

Foi descoberta uma discussão entre ambos em que Barros agia como intermediário em favor do ex-vereador Marcello Siciliano.

Siciliano, ❤️ então investigado pelo assassinato, requeria uma reunião com o cônsul dos Estados Unidos no Rio de Janeiro em troca da ❤️ inserção de dados.

Um trecho vazado de uma transcrição de um áudio de Barros a Cid foi:[99][100]

De repente, nem precisa falar ❤️ com o cônsul.

Na neurose da cabeça dele, que ele já vem tentando resolver isso a bastante tempo, manda e-mail e ❤️ ninguém responde, entendeu? Então, ele partiu para a direção do do cônsul, que ele entende que é quem dá a ❤️ palavra final.

Mas a gente sabe que nem sempre é assim, né? Então quem resolva, quem resolva o problema do garoto, ❤️ entendeu? Que tá nessa história de bucha.

Se não tivesse de bucha, irmão, eu não pediria por ele, tá de bucha.

Eu ❤️ sei dessa história da Marielle toda, irmão, sei quem mandou.Sei a porra toda.

Entendeu? [ 100 ] - -Ailton Barros

Considerações sobre ❤️ o crime cinco anos mais tarde [ editar | editar código-fonte ]

O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista ❤️ Anderson Gomes completou cinco anos em 14 de março de 2023 e seguia sem resposta sobre o mandante do crime.

As ❤️ investigações levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, por ter atirado na vereadora; e o ❤️ motorista e ex-policial militar Elcio de Queiroz.

Os motivos e os líderes do atentado permaneciam desconhecidos.[2]

A complexidade de caso se traduziu ❤️ pelas sucessivas trocas de investigadores.

A Polícia Civil teve cinco delegados responsáveis pelo caso na Delegacia de Homicídios do Rio de ❤️ Janeiro.

No Ministério Público Estadual, três equipes diferentes atuaram no caso durante esses anos.[2]

A última mudança aconteceu dez dias antes, quando ❤️ o Procurador-Geral de Justiça, Luciano Mattos, escolheu sete novos promotores para integrar a força-tarefa coordenada por Luciano Lessa, chefe do ❤️ Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

As trocas constantes de comando receberam críticas de familiares e movimentos ❤️ sociais nesses cinco anos e levaram a suspeitas de obstrução nas investigações.[2]

A título de exemplo, em maio de 2019, a ❤️ Polícia Federal apontou que foram dados depoimentos falsos para dificultar a solução dos homicídios.

Procuradoras abandonaram o caso em julho de ❤️ 2021, com a afirmação de que houve interferência externa na investigação.[2]

O avanço mais consistente no caso aconteceu em março de ❤️ 2019, quando Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos no Rio de Janeiro.

O primeiro era acusado de ter atirado ❤️ em Marielle e Anderson, o segundo, de dirigir o carro usado no assassinato.

Quatro anos depois, eles continuavam presos, mas não ❤️ foram julgados.

Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle Franco, única sobrevivente do atentado, foi procurada em janeiro de 2023 pelo Ministério da ❤️ Justiça, quando participou de uma reunião com assessores da pasta, ocasião em que fez diversas acusações contra o andamento do ❤️ processo.[2]

Entretanto, a reunião de Fernanda marcou uma mudança de postura do governo federal em relação ao caso.

A federalização das investigações ❤️ esteve em pauta desde o início e chegou a constar em um pedido da então Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, ❤️ em setembro de 2019.

Em fevereiro de 2023, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal abrisse um ❤️ inquérito paralelo para auxiliar as autoridades fluminenses.

Em 13 de março, o ministro disse que o caso era uma prioridade da ❤️ corporação e que pretendia identificar todos os envolvidos.[2]

Para aumentar a pressão sobre as investigações, foi criado, em julho de 2021, ❤️ o Comitê Justiça por Marielle e Anderson.

Ele era formado pelos familiares das vítimas, pela Justiça Global, Terra de Direitos, Coalizão ❤️ Negra por Direitos e Anistia Internacional Brasil.

Esta última organizou e participou de campanhas desde que os assassinatos aconteceram.[2]

Essa pressão foi ❤️ compartilhada por organismos internacionais, que pressionaram o Brasil a solucionar o atentado.

Jan Jarab, representante da ONU Direitos Humanos para a ❤️ América do Sul, defendeu que era preciso inserir o caso em um contexto mais amplo de ataques contra defensores dos ❤️ direitos humanos.[2]

O portal BBC levantou perguntas fundamentais sobre o homicídio, que serão discutidas a seguir.

Quem matou Marielle e Anderson? Duas ❤️ pessoas foram acusadas pelos homicídios da vereadora e seu motorista, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar ❤️ Élcio Queiroz, que foram presos preventivamente em março de 2019 e aguardavam julgamento.

Lessa era suspeito de ter feito os disparos, ❤️ e Queiroz teria dirigido o carro usado na emboscada.

Quem mandou matar Marielle e Anderson? Havia suspeitas sobre o ex-vereador Cristiano ❤️ Girão, ex-chefe de uma milícia que agia na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Outro suspeito era Domingos Brazão, conselheiro afastado ❤️ do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, acusado pela Procuradoria-Geral da República de arquitetar o crime e obstruir a ❤️ investigação.

Bolsonaro tem ligação com o caso? Ronnie Lessa era vizinho do então presidente e recebeu benefícios deste, mas não havia ❤️ indícios maiores.

Por que mataram Marielle e Anderson? A vereadora era porta-voz de uma pauta política-eleitoral ligada a grupos minoritários e ❤️ conquistou muitos votos em áreas antes dominadas por seus rivais políticos.

Isso sugeriu motivações políticas no crime.

De onde vieram a arma ❤️ e as munições? A arma usada no crime, uma submetralhadora HKMP5, nunca foi encontrada.

Lessa foi condenado pela Justiça por destruição ❤️ de provas ao descartar armas de fogo no mar do Rio de Janeiro e a submetralhadora poderia ter sido uma ❤️ delas, mas não foi recuperada pelas operações de busca.

O que vai acontecer com a investigação? As polícias federal e civil, ❤️ com a abertura de inquérito federal, passaram a trabalhar juntas no caso.

Porém, a investigação conjunta não estava federalizada, isso só ❤️ ocorreria caso o Supremo Tribunal de Justiça concordasse que as autoridades estaduais não estavam fazendo um bom trabalho e aceitasse ❤️ transferir a competência da investigação para a esfera federal, mas o tribunal rejeitou um pedido oficial em 2020.[ 101 ]



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    [7] Após o término do contrato com o grupo, o canal PlayTV tornou-se exclusivamente de transmissão por assinatura ❤️ e passou a ser distribuído por grande parte das operadoras de televisão por assinatura.

    [8] Sua programação é focada em informações ❤️ sobre música, filmes, animes e jogos.[9]

    Em maio de 2020, Fábio Luís Lula da Silva vendeu o canal PlayTV para Walter ❤️ Abrahão Filho.

    No dia 16 do mesmo mês, o canal foi renomeado para TV Walter Abrahão, também conhecido como TV WA, ❤️ e passou por uma reformulação completa de código promocional brazino777 grátis programação.


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